domingo, 11 de setembro de 2011

Uma nova era de paranoia


O mudo mudou muito nos últimos 10 anos e talvez mais drasticamente por causa dos eventos de 11 de setembro de 2011.

De um mundo de razoável prosperidade chegamos hoje, depois de exatos 10 anos em um mundo bem mais interligado, mecanizado, paranoico e em crise.

Mecanizado com o avanço da tecnologia, vemos uma nova modalidade de armamento guiado via controle remoto(aviões de guerras americanos hoje comumente chamados de Drones) serem guiados por soldados nos EUA que sobrevoam Afeganistão atrás de terrorista.

Paranoicos por causa do terrorismo, procedimentos em aeroportos mudaram pelo mundo todo e os EUA vivem em um estado permanente de paranoia contra o terrorismo, alias não só os EUA, mas governos pelo mundo todo.

Mais interligado por que chegamos em um ponto onde as pessoas usam a tecnologia para se conhecer melhor e estamos chegando ao ponto de governos serem derrubados com uso de redes sociais.

Outra coisa que “virou moda” foi a intervenção em países menores, mas de bons recursos naturais e em pró da liberdade.

Iraque foi um dos primeiros, derrubaram o regime de Saddam Hussein em busca das tal armas de destruição em massa. Líbia parece que entrou no mesmo “bonde do tigrão”.

Com a tal primavera árabe onde alguns regimes foram derrubados e questionados, aos poucos a Otan começou a apoiar os revolucionários Líbios a ponto de hoje o regime está chegando nos últimos e sangrentos dias graças aos bombardeios de caças franceses e ingleses e outros países da Otan.

A coisa chegou em um ponto em que o presidente da França fala de forma indireta que a Inglaterra também vai participar da reconstrução do país(partilha).

De forma indireta, a França vai  conseguir vender seus caças que ninguém queria comprar para a Líbia e tirar proveito do petróleo que foi a razão inicial de todo inesperado apoio.

Estamos chegando em uma era onde os ataques terroristas vão se tornar mais frequentes tendo em proporção essas intervenções, afinal de contas quem apanha nunca esquece.

Países com grande recursos serão invadidos com pretextos mais esdrúxulos e nisso aumentando o número de ataques terroristas o que é bem frequente no Afeganistão e Iraque invadidos pelos EUA.

No caso da Líbia a população parece que está do lado dos rebeldes, mas o governo que vai cair não ficará quieto quando estiver de fora, mesmo por que dizem que já tinha alguma ligação com movimentos do tipo.


Definitivamente, parece que o futuro pode ser mais sombrio do que se espera, bem mais do que zumbis, etes e outras previsões.

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