domingo, 16 de setembro de 2012

Sistemas operacionais mais ou menos interativos



Inicio o meu computador e depois de vários avisos e mensagens de antivirus, sistema operacional e outros vou até o browser para ver uma página na internet.

Começo a navegar e no maior portal de noticias deparo com a data 02 de setembro de 1945.

Copio no browser, busco no google e encontro referencia no wikipedia de ser o final da segundal guerra mundial.

Me interesso em uma das imagens do wikipedia, copio ou mesmo salvo em uma pasta local.

Carrego o word, insiro a imagem e copio o conteúdo da página do wikipedia.

Copio o link da página no wikipedia, abro o MSN, seleciono um contato de um conhecido e envio em uma mensagem com um comentário.

Abro o browser, me logo no blogspot, vou em criar um novo post e insiro o conteúdo, salvo e publíco. E repito essa ultima tarefa em outras redes sociais.

Para localizar, editar e publicar a informação precisei acessar:uol, google, wikipedia, blogger. Utilizar os programas:Firefox, word, algum editor de imagem se necessário e MSN.

O ato de pegar a informação de um lado e copiar em outro não é algo simples nos sistemas operacionais de hoje se levarmos em consideração que essa operação pode ser repetida muitas vezes ao dia.

Em um mundo perfeito eu ligaria o computador que abriria o o programa que preciso naquela hora, browser, faria a busca, selecionaria o termo “02 setembro 1945” e na mesma tela veria siginificado e um detalhamento se necessário em uma janela pequena.
Com um movimento na mesma tela poderia editar a informação e colocar uma observação ou mesmo direcionar para ser publicado em blogs e redes sociais sem ficar precisando digitar senhas, abir outros programas, editar e etc.

Vivemos em uma espécie de torre de babel tecnológica, vários programas e sites fazem coisas especificas, porém a integração entre todos é fraca. O fluxo de funcionamento desses programas que acaba guiando o que o usuário vai fazer ao invés do usuário apenas fazer o que precisa.

Hoje temos um computador, um sistema operacional e sobre ele programas, porém não é pensado de forma que todos esses trabalhem totalmente baseado no fluxo de operação/trabalho daquele usuário. Imaginemos ver um video no youtube, editar na hora e disponibilizar para outros sem precisar ficar baixando ou instalando programas de terceiros e se preocupando com codecs de  vídeo ou resolução.

Por que ao invés de iniciar o computador e esperar alguns segundo carregar programas que não preciso naquele momento, não é aberto logo o browser ou mesmo por que o sistema operacional não é um espaço de trabalho integrado, ao invés de vários programas em um sistema operacional?

A TI precisa começar a ficar mais focada no usuário e no que ele faz e não no que o fluxo de um programa ou vários sites definem.  O sistema operacional precisa se tornar uma extensão do que o usuário precisa e não o usuário precisa aprender a mexer-lo para atender a sua demanda.

Afinal de contas não somos todos iguais e não fazemos as mesmas coisas.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

A morte do frei antonio

"- Não te esqueças - disse ele - que todos animais, até mesmo os mais minúsculos, também foram criados por Deus e são milagres vivos de Sua infinita bondade. Deves dar-lhes o teu amor, não a mim, pois atenta bem no que te digo: sou um vaso quebrado e minha vida escoa-se por uma fenda incurável. Mas deves pensar em mim todos os dias de tua vida, para te alegrares de vivê-la enquanto ela durar. A vida é o dom supremo  que Deus insuflou em todas as criaturas. Pois um dia chegará em que também tuas forças se esgotarão e sentirás em tua boca o travo da morte, que é mais amargo do que possas imaginar. Por muito árdua e difícil que tua vida seja amigo, mais difícil e terrível é a morte! Fica sabendo que isto para que teus dias sejam alegres e possas gozar a vida!"

Hermann Hesse

segunda-feira, 19 de março de 2012

Trailer do novo "Alien" - Prometheus

No video tem alguns sinais dos "Aliens/Xenomorfos" dos filmes anteriores.

Expectativa sobre a volta as origens do diretor Ridley Scott.

domingo, 4 de março de 2012

Bokurano(anime): robôs, crianças e uma história sombria


Desde Neon Genesis Evangelion crianças pilotando grandes robôs não são mais sinônimos de historias heroicas, mechas legais(robôs de batalha) e grandes aventuras no mangás/animes.



Bokurano foi escrito e desenhado pelo mangaka Mohiro Kitoh e possuí um foco mais sombrio e ênfase nos sentimentos dos personagens e sua experiências pregressas o tornando mais interessante.

Um belo dia um grupo de crianças é levada até uma caverna onde assinam o contrato para poderem pilotar um grande robô em batalhas contra adversários, algo divertido até ali.

Tudo ocorre normalmente até descobrirem como funciona o contrato.

O gigantesco robô negro é alimentado pela energia vital de seu piloto e ao final da batalha o piloto morrerá.

Além de que a realidade é mais trágica, caso perca a batalha, a terra será destruída. Apesar desses spoilers, ainda tem muita mais coisas por trás da história de forma que existem ainda mais surpresas.

A trama se desenvolve contando a história particular de cada um dos personagens e o impacto de suas mortes, abandono de suas famílias, suas histórias de vida até o momento e a forma sombria com que tudo se concluirá sem que as pessoas a volta possam saber a verdade.

Desilusões, amarguras, felicidade, indiferença são algumas formas que o momento é encarado pelas crianças.

Em segundo plano é mostrado o impacto na sociedade japonesa onde alguns tentam se aproveitar da situação economicamente e principalmente a razão de tudo aqui acontecer.

Coisas que gostei desse manga:
-foco nos personagens e não nas batalhas que são praticamente secundárias;

-arte combina plenamente com a história, todos possuem biotipo realmente de adolescente e no geral feições tristes;
-o impacto das batalhas na sociedade, tanto as destruições quanto na imprensa e sociedade no geral.Em grande parte dos animes ocorrem batalhas de monstros e ninguém paga a conta. ;-p
-boas trilhas sonoras de abertura quanto de encerramento;
-designer não convencional dos robôs, Zearth da a impressão de nem ter mãos e os oponentes são tão estranhos quanto.

-não existe um cockpit propriamente dito, os pilotos sentam em suas cadeiras preferidas em um ambiente transparente e controlam com a mente o robô;
-explicação da razão das batalhas ocorrerem e tudo mais.

Coisas que não foram boas:
-no geral os adversários do Zearth parecem ser fáceis demais, quando terminar de ler o manga faço um comentário para ver se muda algo;

-final não ficou muito bom e parece que é diferente no manga inclusive causou grande revolta do autor;
-pouco se fala dos fundadores que são quem inventam toda “a brincadeira”.


De uma forma geral um anime muito bom de ficção cientifica e mecha, com bom teor dramático e até bem sombrio na forma como os pilotos encaram a morte.

Conclusão: salvar a terra não é algo divertido.

links para baixar:
http://www.meikai-animes.net/media/serie/bokurano-tv
http://www.an-house.net/download-rmvb/anime-bokurano.html